Introdução
É amplamente reconhecido que a engenharia de requisitos é composta por três etapas principais: elicitação, modelagem e análise. A análise, sendo um dos pilares dessa disciplina, tem como objetivo revisar todos os artefatos produzidos até então, realizando uma verificação e validação detalhadas. Esse processo é essencial para garantir a consistência, completude e correção dos artefatos, proporcionando mais segurança e confiança no que está sendo desenvolvido. Dessa forma, assegura-se que o produto final atenda efetivamente às necessidades e expectativas do cliente.
Nesse contexto, a análise é conduzida por meio de duas atividades principais: verificação e validação, como dito anteriormente. A verificação concentra-se em garantir que os artefatos estão corretos e consistentes, de acordo com suas especificações. Para isso, todos os artefatos passam por revisões rigorosas, visando assegurar que eles fazem sentido dentro das regras e normas estabelecidas. No entanto, é importante destacar que a verificação não examina a relação entre os artefatos e o universo de informação do qual eles foram extraídos, esse aspecto é abordado pela validação.
Consequetemente, a etapa de verificação pode se apresentar de diversas maneiras e as principais delas são: a inspeção, o uso de estratégias formais e a reutilização de domínios. A inspeção envolve uma revisão sistemática e detalhada dos artefatos produzidos até o momento.Logo, o objetivo é tentar identificar defeitos, como erros de omissão, ambiguidade, inconsistência e redundâncias, que podem comprometer a confiabilidade dos artefatos.
Metodologia#
Portanto, para a realização da verificação dos artefatos produzidos até o momento o nosso grupo escolheu como método de verificação a inspeção criado pelo Fagan. Entretanto houve uma adaptação desse método a fim de melhor se adequar as necessidades da matéria e o nível de experiência dos integrantes.
Assim, houve inicialmente um planejamento para avaliar todos os artefatos que seriam inspecionados, após isso fizemos uma preparação construindo check-lists para cada artefato a ser análisado e por fim realizamos o a inspeção preenchendo os check-lists produzidos.
Para a construção dos check-lists usamos a seguinte estrutura:
ID | Descrição | Referência | Status |
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ID do critério | Descrição do critério | Referência da qual foi retirado | Sim/Não/Incompleto/Não se aplica |
Sendo que os critérios de status de cada elemento é definido como:
- Sim: Critério totalmente atendido
- Não: Critério não atendido
- Incompleto: O critério foi parcialmente atendido, explicando em qual parte o artefato falhou
- Não se aplica: O critério não pode ser verificado devido ao contexto do projeto
E por fim, ao final de cada documento criamos o tópico Problemas encontrados com o intuito de aprensentar uma breve conclusão da inspeção focado nos problemas.
Gravações#
Vídeo 1 Parte 1 da execução da inspeção
Autores Felipe Amorim de Araújo e Guilherme Silva Dutra
Vídeo 2 Parte 2 da execução da inspeção
Autores Felipe Amorim de Araújo e Guilherme Silva Dutra
Histórico de versão#
Data | Versão | Descrição | Autor |
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04/09/2024 | 1.0 | Criação do documento | Guilherme Silva Dutra, Felipe Amorim de Araújo, Julio Roberto, Raquel Ferreira Andrade |
10/09/2024 | 1.1 | Adição das gravações | Guilherme Silva Dutra |